quarta-feira, setembro 09, 2009

Guerra dos Vampiros

Eu sabia que meu vício em um jogo para Facebook ia acabar me dando pesadelos. Mas eu estou começando a acreditar que o meu sonho pode dar um bom filme. Ou não. Roteiristas de Hollywood prestem atenção!!

Eu havia chamado meu melhor amigo para me visitar. Junto com ele, eu tinha chamado uns rapazes que tinha conhecido na internet. Estávamos conversando quando uma amiga que mora comigo apareceu para pegar suas coisas, pois seu bebê estava para nascer. Para completar a galera aleatória em casa, minha mãe apareceu de surpresa e resolveu fazer comida.

Ao acender o fogão, minha mãe jogou o fósforo pela janela e queimou um bebê. A mãe dela gritou e eu e minha mãe fomos lá embaixo ver o que tinha acontecido. A partir daquele momento, o sonho passou a ser em inglês. O céu estava carregado. As ruas não existiam, apenas as casas. Fiquei curiosa porque muitas pessoas estavam nos telhados. Procurei a mãe da criança com o carrinho dela enquanto tentava ouvir o que as pessoas diziam uma para as outras.

O céu ficou completamente escuro e um homem (a cara do Bobby, do Supernatural) disse que agora era a hora, a guerra iria começar, para todos estarem prontos. Saí correndo com a minha mãe de lá. De repente, muitos jornalistas estavam na porta do prédio, nas ruas, filmando tudo o que acontecia.

Um fotógrafo me viu e começou a sussurrar umas coisas sem sentido até que ele disse para a minha mãe o que estava acontecendo: era a guerra dos vampiros. Tinha começado. E eles triunfariam. Comecei a entender tudo o que eles diziam, eles já tinham traçado um plano (sim, os jornalistas eram vampiros disfarçados, hã? Hã?) e a ideia deles era pegar todos os humanos presos nos prédios e deixá-los sem comida, nem água, nem nada, até eles aceitarem a redenção. Saí correndo, gritando para a minha mãe vir comigo.

Na escada, apareceram as crianças do prédio, sujas de terra, no escuro e sérias. Surpreendentemente, eu não estava com medo delas, apenas olhava para a porta esperando ver a minha mãe. A menina mais velha, lá pelos seus doze anos me olhou nos olhos e disse: “você acredita que nós vamos te morder? Te matar? Por quê?”

Aí eu compreendi. EU era um deles. Era uma vampira. Entendi porque tinha chamado tantas pessoas para virem ao meu prédio naquele exato dia. Era para EU ter suprimentos enquanto a guerra continuava. Era para eles infectarem as outras pessoas do prédio. Eu era peça-chave na guerra.

Mas e a minha mãe? Era vampira tbm? Ou foi devorada pelos vampiros como a primeira vítima indefesa? Porque eu andava à luz do dia? Era uma vampira muito forte ou era meia vampira? Se é assim, quem eh humano? Meu pai? Minha mãe ( a pobre vitima que EU deixei para trás?) Eu iria ter coragem de morder meu melhor amigo?

E... agora a parte mais moral da história: e minha amiga grávida? Eu iria infectar o bebê dela e ter o vampiro mais forte do mundo? COMO eu ia fazer isso?

Essas foram as perguntas que eu fiz quando acordei. Boa noite. E bons sonhos.

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