quarta-feira, março 25, 2009

De como a paixão funciona

Às vezes, nos encontramos parados admirando alguma coisa fantástica que alguém está fazendo e de como você gostaria de estar no lugar dela. Então você sente algo bom crescendo em seu peito, uma emoção que te faz sorrir. Você sabe que dali para frente você nunca mais será a mesma pessoa de antes. Seus olhos brilham.

Isso afeta o nosso cérebro. Nossos pensamentos se concentram todos em apenas um. A sensação é que esse desejo todo dure para sempre. Ou, que pelo menos, deveria.

Sorrimos ao nos pegarmos de surpresa pensando nessa paixão no meio da rua, sós. Queremos contar a todos, o mundo todo deve saber o que você está sentindo.E é muito bom. É o que nos torna mais humanos.

Às vezes nos apaixonamos por uma profissão, como no meu caso. Outros por esportes, dança, música. A forma mais conhecida é por alguém que sonhamos que irá nos tirar da angústia da solidão. Um filme, um personagem, um livro. Uma epifania e puf, você se descobre apaixonado.

Aproveite essa sensação. Corra atrás de seu desejo. Seja feliz da maneira que conseguir. Enjoy it . Feliz paixão para você também.

(Espero em breve me apaixonar por um ser humano de carne e osso. Só pra variar... )

Post dedicado ao Murilo que me deu os meios para a confecção deste texto. Valeu, flor.

terça-feira, março 17, 2009

De como eu acredito em profecias

Estou farta. Já chega. Agora é a prova concreta de que o mundo acabará em 2012. Há muitas profecias que afirmam que o mundo acabará daqui a três anos.Por exemplo, um matemático descobriu que, de acordo com o i ching e umas fórmulas bizarras o gráfico de crescimento da população mundial. Incrivelmente, neste gráfico há 3 quedas na reta. As duas primeiras, correspondem aos anos das Guerras Mundiais. E a outra? 2012.

Outra profecia? A Maia. Ela afirma que, no ano em questão, quem não tiver bom coração não resistirá. O que eu posso dizer? Se há uma semelhança em todas as piadas de jornalistas e advogados é que ambos iremos para o inferno. É, acho que não poderei fazer 26 anos.

Mas hoje eu tive a confirmação de que o fim se aproxima. Clodovil Hernandez morreu. A Dercy se foi. Eu juro, não resistirei caso Hebe, Jô Soares ou Silvio Santos partam dessa para uma outra melhor.or.

Prometo que a partir de hoje começarei a reparar em tempestades elétricas, mortes de gado ou qualquer outro sinal demoníaco que eu possa depreender de um seriado que sou viciada. Comprem muito sal e aprendam latim. Coisas ruins se aproximam.

Ou não. Talvez eles só estejam velhos mesmo.


Arrependei-vos enquanto há tempo, irmãos!!!!

Quando minha criatividade se vai, só a Carol para me dar ideias. Valeu, flor!


sábado, março 07, 2009

Dos constrangedores melhores momentos da vida

Existem algumas coisas que nunca contamos a ninguém. Coisas que apenas guardamos para nós mesmos. E a melhor sensação é quando encontramos pessoas com quem compartilhar. Foi o que eu fiz ao ouvir a banda que alegrava todos os meus dias há nove anos. Como já disse em um post anterior, acreditava cegamente que não poderia sentir alegria novamente. Mas fazia muitos anos que eu não era feliz daquela forma. Fui a um show que não pensava em ir. Sonhava, mas jamais pensei que aconteceria de verdade. O melhor momento em anos, sem dúvida.

Eu já disse nesse blog que todas as mulheres precisam de romance, de acreditar que existe um cara certo para ela. Agora, vocês conseguem imaginar o que são cinco (agora quatro) homens perfeitos lhes dizendo "nunca lhe farei chorar" (e outra coisas bobas assim)? É algo que magoa muito, porque faz as mulheres acreditarem em romantismo e todas as besteiras que os homens odeiam dizer. Em suma, esse é um dos motivos pelos quais as mulheres ainda acreditam no amor.

Sim, como vocês já devem ter percebido, eu fui ao show dos Backstreet Boys. Sinceramente, acreditava que a banda já tinha acabado há uns dois anos, depois do álbum Never Gone. Não tinha ouvido nenhuma música do Unbreakable até ontem. E o Never Gone é um álbum que mostra que, mesmo sem sair do pop, eles conseguiram fazer algo mais maduro sem perder a sua identidade. Mas, pelo show de ontem, o novo álbum voltou a ser como o primeiro, cheio de batidas eletrônicas e arranjos remixados. Sem grandes novidades, a mesma fórmula de sempre. Se eu pudesse classificar o show, seria fraco. Não sei se podemos culpar a crise financeira, mas não houve muita pirotecnia, grandes cenários, telões gigantescos; coisas que não podem faltar em um (mega?) show de pop. Não chegou nem perto das minhas expectativas. Eles continuam com muita presença de palco, simpáticos com o público, mas as versões e pout pourris feitos dos grandes sucessos deixou a desejar.

Apesar de tudo isso, foi o segundo melhor momento da minha vida. O primeiro foi, obviamente, o primeiro show deles. Afinal, eu podia agir como uma adolescente histérica sem nenhum constragimento, já que eu era mesmo uma menina de quatorze anos. Ontem não. Mas me senti desse jeito, eu e todas as mulheres que estavam lá, gritando loucamente para o palco, com faixas na cabeça, camisetas deles e chorando. Bizarro, no mínimo.

Devo deixar claro que não fiz nada disso - embora admita que uma lagrimazinha cismava de querer rolar meu rosto. Quer melhor método antienvelhecimento? Menos nove anos em minutos! Gritei, fiquei rouca, pulei, cantei todas as músicas. E sem constrangimentos, já que ao meu redor faziam coisas bem piores – havia um homem enorme ao meu lado chorando e gritando “Nick, I love you!”. Foi bom enquanto durou. Não a banda, mas o antes, o durante e o pós-show. Não penso que eles farão outro álbum, embora tenham dito que há um novo cd pronto para ser lançado no inverno. Mas sei que eles não são mais o fenômeno que já foram, já que até o logo da banda está mais, digamos, humilde. Provavelmente nem voltarão mais ao Brasil. A partir de hoje, apenas Renew mesmo para me rejuvenescer.

As long as there will be music we will be coming back again!!

segunda-feira, março 02, 2009

Da minha (grande) dificuldade em emagrecer (Parte 2)

Esse post é só para manter atualizada a minha saga em busca de uma melhor auto-estima. Comprei a revista, e, graças aos meus conhecimentos jornalísticos, ficadica: jamais acredite numa revista que custa metade de um maço de cigarros. O máximo que a revista me proporcionou foi uma ótima sessão de gargalhadas acerca da matéria sobre seduzir o seu par.

Mas eu descobri meu grande problema: sempre confundo a fome com a vontade de comer. E sempre to com fome. Mesmo quando eu acabo de comer. Então decidi: se estou sempre faminta, serei uma faminta que se alimenta de alface e frutas. Está dando certo. Já voltei a entrar nas minhas calças jeans! Agora o que eu quero é entrar em forma. Vou voltar a andar de manhã e farei exercicios físicos. Agora vai!

Atualização: já emagreci 3 quilos.

Os primeiros de muitos!!

Da volta às aulas

O calor nos faz ficar com preguiça. Preguiça de levantar, de comer, de sair, e de, principalmente, voltar à velha rotina. Acordar cedo, fazer exercícios físicos, ler jornal, limpar a minha casa, fazer almoço, ler os textos da faculdade e encarar as pessoas de lá. Nada contra os meus colegas universitários, mas sempre me sinto isolada quando estou na sala de aula. Isso porque parece que a grande maioria das pessoas da minha faculdade usam máscaras, inventaram um personagem e não apreciam personagens que não pertençam ao mesmo "núcleo" que eles.

Tem pessoas que já mudaram tanto desde que o curso começou que eu não sei como chamá-las. Hipocrisia de lado, sempre nos referimos a alguém como esportista, engraçado, idiota, meteleiro, reggueiro, forrozeiro, sertanejo, sei lá. Mas quando as pessoas não sabem nem mesmo como elas são, fica dificil nomeá-las.

Acho que elas sabem quem usa máscaras também. Afinal, as pessoas que mais usam máscaras, são as mais populares. Incrível, não? Parece mesmo que não gostamos de quem não tem medo de mostrar quem é, são corajosas demais.

Eu acredito não usar máscaras. Acho que é por isso mesmo que me sinto solitária lá. Mas não tem problema, pois eu sei que aqueles que falam comigo, sabem que estão falando comigo, realmente eu mesma. E se são poucos, para os outros, para mim são especias. Voltarei às aulas, e mais um ano sem máscaras. Só espero que façam o mesmo.