quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Caleidoscópio

Eu sou uma pessoa um tanto quanto eclética quando o assunto é música global. Vou de americanos a bandas de pop coreano, com um simples “next” do celular. Mas tem um DJ japonês que é um dos meus favoritos quando o assunto é “relaxar”. Com vocês, DJ Okawari:



Estava ouvindo essa música pela manhã, no caminho do trabalho, e comecei a lembrar do meu caleidoscópio e dos meus outros brinquedos de criança. Excluindo meu Pense Bem, Genius e o Atari, todo o meu dia era dedicado a brincadeiras com um aparelho que fazia etiquetas, um que eu nunca soube explicar muito bem mas que tinha figuras do Vila Sésamo e um caleidoscópio. Às vezes eu me sentava perto da janela da sala, para ficar bem claro e ficava olhando pelo caleidoscópio, vendo as formas estranhas e únicas que ele formava.

Ao prestar atenção na música, não conseguia lembrar como um caleidoscópio funcionava, muito menos quais as formas o meu fazia. E fiquei ali, ouvindo aquela música e pensando o quanto eu perdi da minha infância. E também no quanto as infâncias de hoje não brincam com coisas legais sem ser digitais. Inclusive, no sábado passado eu tive que usar um guia de ruas, sem ser um GPS do meu celular. Quem disse que eu lembrava mais como interpretar um mapa?

Fiquei um pouco triste de saber que esses conhecimentos analógicos estão cada vez mais esquecidos. Pretendo procurar um dia desses nas minhas coisas antigas, alguns dos meus brinquedos velhos para me divertir offline também.

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