terça-feira, fevereiro 02, 2010

De como Marylin Monroe estava certa

Saiu esses dias um artigo sobre um estudo britânico (sempre é britânico) que afirma que os homens preferem as loiras. Já no mercado de trabalho, as morenas ganham; cabelos castanhos ou negros dão ar de confiança e responsabilidade. Já as madeixas loiras passam sensualidade e carência (algo como a Felícia de lingerie). Aqui no Brasil, tenho certeza que o estudo se aplicaria muito bem. A maioria dos homens que conheço prefere as que retocam a raiz. Nada contra as loiras, acho ótimo, tenho muitas amigas loiras maravilhosas, mas sinto que devo representar minha genética, desfavorecida.

Meus cabelos são negros, completamente negros, porém sou muito irresponsável. E conheço também muita morena sensual e carente (Olá, Felícia!). Mas reconheço que as loiras são colocadas em outro patamar. Os homens as vêem de outra forma. Poucos são os que conseguem dizer que uma loira é feia. Mas já as morenas... como sofrem (imagino que as morenas feias pintem os cabelos apenas para serem loiras “bonitinhas”).

Deixando para lá a velha rivalidade entre loiras e morenas (já que as morenas queriam fazer tanto sucesso com os homens como as loiras; e estas gostariam de ser admiradas pelo que são como as morenas), tenho certeza de que esse estudo é verdadeiro, apesar de tudo. Talvez porque aqui, mulheres morenas sejam o mais comum, o trivial. Pense bem: quantas morenas você conhece? E loiras? Admito que no time das loiras, poucas me vêem à cabeça.

É isso. Está decidido. Me mudarei para a Finlândia. Lá não deve ter mulheres assim, como eu. Adeus, Brasil cruel!

(E desconsiderem que o estudo é europeu...)
 
Esse texto eu escrevi há muito tempo, mas só publiquei agora porque não tenho mais cabelos da cor da asa da graúna...

Um comentário:

Carol disse...

dá uma olhada nesses blog: http://deborahcabral.blogspot.com/

=*