quinta-feira, janeiro 21, 2010

Sobre o café

Embora ninguém diga que eu seja filha única, já me comentaram que só percebem esse fato por eu ser muito apegada a minha mãe. E minha mãe é muito, mas muito mais apegada a mim do que se possa imaginar. Mas essas férias eu fiquei feliz com um fato muito simples que me fez ver que minha mãe está, finalmente, vendo que eu cresci.

Nesses últimos dias ela tem me perguntado se eu gostaria de uma xícara de café depois da janta.

Desde pequenininha, lembro de minha mãe me dizendo quando eu pedia café “Café é só para adultos”. Talvez pela minha lua em capricórnio sempre soube reconhecer autoridades e responsabilidades. Assim, aceitava que eu era criança demais para saber qual o gosto de ser adulto. E nem dizia nada, só voltava aos meus brinquedos.

Amargo. Esse é o gosto de ser adulto. Mas como é gostoso saber que minha mãe me oferece um cafezinho depois da janta, ah isso é.

 
Detalhe: não posso tomar muito café por causa de problemas de coração. Mas isso é uma outra história

2 comentários:

Daniel disse...

Opa,eu sempre bebi café. Desde os seis anos, lá em São Paulo. Nunca entendi essa de "é só para adultos."
A cafeína não fez nenhum efeito colateral no meu metabolismo infantil.

Até no leite eu prefiro Nescafé do que Toddy. Mas eu gosto de café não muito forte, doce.

Anônimo disse...

Filha única, eu? Num tem quem diga!

Deboraaah, vc é a pessoa mais filha única q conheço! rs

Eu gostei mto desse texto.

Bjos